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Em nossa sociedade as pessoas que têm coragem para assumirem as rédeas de suas próprias vidas são extremamente julgadas, quando a pessoa em questão é mulher a situação torna-se ainda mais complicada. Isso porque para que você não seja uma mulher livre, a sociedade tem inúmeras engrenagens.
Isso porque nós temos o Sagrado Feminino em nós, uma força que pode transformar drasticamente não somente as nossas próprias vidas, mas tudo o que está ao nosso redor. A sociedade machista, com medo de nossa força, acaba por nos podar, para não mostramos nossa verdadeira força.
Sagrado Feminino
Antes de tudo precisamos explicar o que é o Sagrado Feminino. Essa é uma força extremamente poderosa que habita cada mulher e tem o poder de transformar tudo ao nosso redor.
Isso porque essa força habita não somente aquelas que sabem da sua existência, mas todas as mulheres que vivem neste mundo, ela é carregada de nossas ancestrais, de forças ocultas que regem o universo e estão prontas para serem acessadas por meio do autoconhecimento.
A força feminina: medo e machismo
Justamente por essa razão o machismo nada mais é que o medo do Sagrado Feminino. Os homens perceberam há muito tempo que nós somos pessoas poderosas e que podemos transformar tudo o que nos cerca somente por sermos quem somos.
Por essa razão, eles passaram a usar a violência de diversas formas para nos oprimir, seja a violência física, seja a violência emocional, ambas têm como objetivo fazer com que não consigamos viver plenamente o nosso Sagrado, isso nos gera estresse, nos machuca e faz com que inúmeras de nós acabem até mesmo morrendo ao longo do processo.
Entretanto, o Sagrado Feminino, diferente do machismo e da opressão, não tem como objetivo causar dor nenhuma em ninguém, muito menos ser uma força que domina os outros por meio da violência. Com o Sagrado feminino todas podem assumir sua luz no mundo sem ofuscar a dos outros.
Seja uma mulher livre
Justamente por essa razão te incentivo para que seja uma mulher livre! Digo isso, pois se cada uma de nós, mulheres, efetivamente soubéssemos de toda a nossa potência o mundo seria um local muito diferente. Seria livre de diversas dores, de opressões e de tristezas.
Isso porque nós poderíamos colocar em prática o nosso Sagrado, transformar a nossa realidade e sermos pessoas mais plenas e realizadas em nosso mundo. Tudo isso sem causar sofrimento, sem violar o outro, respeitando o brilho de cada um e brilhando cada uma de sua própria forma.
Saiba que a crença é uma barreira, não é uma ponte. Aqueles que acreditam em tudo como verdade absoluta nunca encontram o seu próprio caminho. Porque nunca começam sequer a buscar, não há necessidade. Você está na prisão e acha que está livre. Você está acorrentada, mas acha que as correntes fazem parte de quem você é. Talvez, você seja uma escrava dos padrões, das convenções sociais, mas lhe disseram que você é humilde, que é simples, que essa é a maneira que uma pessoa religiosa deve ser.
Desse modo, você está cercada por muitas estratégias mentais desenvolvidas pela sociedade no decorrer do tempo. Essas estratégias são a causa básica de sua ignorância sobre liberdade, de sua infelicidade, do seu estado não iluminado.
Por isso, a primeira coisa a ser entendida é que você está na prisão.
No momento em que você reconhece que está presa em uma “caixa” de padrões, de crenças e de ideias, não consegue tolerar a prisão.
Ninguém pode tolerá-la, isso vai contra a dignidade humana.
Portanto, você irá começar a encontrar maneirar de se livrar dela. Pode começar a buscar ajuda lá fora, além dos muros, porque há pessoas além dos muros preparadas com todo tipo de ajuda.
Mas se você acredita estar vivendo em absoluta liberdade, as ajudas são totalmente impotentes.
Caso você acredita que essa prisão é seu lar, então é claro que é uma absoluta bobagem pensar em se livrar dela. Você acha que o muro que também lhe mantém prisioneira é uma proteção ótima.
Dessa maneira, você nunca encontra motivos para fazer um buraco e sair, encontrar uma escada e pedir ajuda do lado de fora. Você pensa que deve ser boazinha e se manter presa nas crenças e padrões do seu lar.
Mas o preço que você tem de pagar é imensamente grande em comparação com o que você vai receber.
Muitas vezes na vida, por pensar que deve ser a boazinha, a puritana, deve ser a mulher domesticada, você tem de vender sua própria alma.
Agora respire fundo, pare um pouco, feche os olhos e pense no seu estilo de vida:
Pense em todos aqueles remédios que você toma, sua rotina estressante, Hobbies, pense no seu stress devido a Sua Obediência “forçada” mas com consentimento: as convenções, padrões, rótulos, crenças, tabus, opressão do dia a dia, preconceitos, papéis sociais.
Pense também no quanto você é obediente a todo mundo que “sabem” sempre o que é melhor para você, que “sabem” o que você “tem que ou não fazer”.
Você tem de perguntar a si mesma como gostaria de ser lembrada. Como uma estressada, que teve uma vida corrida, totalmente obediente e presa a uma cadeira de escritório ou qualquer outro trabalho? Ou como uma mulher livre, destemida, mágica que viveu a vida em sua plenitude?
Ao longo deste texto disse que para que você seja uma mulher livre, você precisa entender que existe em você a força do Sagrado Feminino. Para isso mostrei que há em cada uma de nós uma força que pode nos transformar drasticamente e mudar também os que estão ao nosso redor. Por essa razão, muitas pessoas temem esse poder e tentar fazer com que não acessemos nossa força.
Gostou de entender mais sobre o tema? Que tal acessar o texto “O sagrado feminino: um encontro com a mulher selvagem”.
