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Você já percebeu que crianças francesas não fazem birras? Basta caminhar pelas ruas da França, ou assistir as produções do país. Você perceberá que as crianças francesas não somente não fazem birra, como também são mais livres e mais independentes.
Quer saber mais sobre este tema?
Neste texto explicaremos tudo para você!
Diremos o porquê de isso acontecer e como você pode melhorar a educação dos seus filhos para que esses também se tornem pessoas mais livres desde a infância. Confira!
As Crianças Francesas não Fazem Birras
Como dito anteriormente, quando começamos a observar as crianças francesas percebemos que essas são mais livres, choram menos e demandam muito menos a atenção das mães.
O motivo disso é que ao ver uma criança chorando na rua, ou em outros estabelecimentos os franceses não intervêm e pedem para que o pai ou a mãe da criança o faça parar. Isso porque as pessoas não têm coragem de reclamar, de se intrometer na educação do filho de outro.
Desse modo, os pais deixam as crianças chorando por muito tempo, até que essa perceba que não é dependente de um adulto.
Assim a criança entenderá que não terá sempre alguém que atenderá a todas as suas vontades a todo momento e não terá precisará chorar sempre que quiser algo. Ela será mais comportada. Entenderá que os pais não virão sempre ao menor indício de incomodo.
“As Crianças Francesas não fazem manha”
Tem uma escritora brasileira que escreveu um livro que tem esse título. ela diz que a criação francesa é uma coisa maravilhosa.
Mas será?
Sabemos que para tudo na vida devemos considerar os dois lados da mesma moeda.
Na minha humilde opinião, talvez esse título seja exagerado.
Mas, sei que as crianças francesas passam essa impressão pelo fato delas serem geralmente muito quietas e um pouco mais introvertidas. São assim, devido a criação que adquirem.
Os pais franceses acreditam, culturalmente falando, que o lugar da criança é com as outras crianças. E a tarefa principal de uma criança francesa é aprender e respeitar a hierarquia.
Muitas vezes a criança francesa come em uma mesa separadamente dos adultos.
Já no Brasil, a criança tem um lugar central na família, o carinho e a atenção da família ficam totalmente focados na criança.
Conclusão:
A criação francesa gera competências de organização e de racionalização. Do outro lado, as crianças brasileiras possuem uma capacidade melhor para se relacionar com as outras pessoas, particularmente os adultos.
Você deveria Parar de Romantizar a Criação Francesa
Cuidado!
Talvez, você esteja endeusando um fato que não é tão assim como contam.
A criação francesa realmente deixa muito pouco espaço para “birra”, crianças francesas não fazem birras.
Visto de fora, você pode até pensar que isso é maravilhoso.
Mas, existe um preço para ser pago, a violência física, emocional e psicológica. A educação francesa é muito repressiva, há castigos físicos, gritos e julgamentos para envergonhar a criança.
A curto prazo, você irá ganhar com isso, porque a sua criança sentirá medo de você, medo de tudo.
Mas a longo prazo, a situação pode mudar.
Esse adulto vai crescer e pode se tornar extremamente rebelde, mas um rebelde que vive muito o seu lado sombra.
Tudo aquilo que foi exagero no sentido da repressão, um dia explodirá violentamente.
A relação entre pais e filhos pode vir a Deteriorar-se. O adulto Francês pode ter uma relação com seus pais muito pior do que a relação que os adultos brasileiros possuem com seus pais.
Na educação francesa tradicional há também muita pressão social, muita competição social, que podem também causar nas crianças crises emocionais violentas e estressantes, principalmente, quando elas já se tornaram adultas.
Você sabe que uma criança brasileira pode sim, ser manipuladora. Ela pode fazer muita chantagem emocional, fazer muita birra, desrespeitar seus pais, pode aprender a ter muito vício, pode aprender mentir, mas a educação brasileira tem as suas vantagens.
Todos os tipos de criações são válidos e importantes, não podemos desconsiderar nenhum tipo.
Nas Américas as crianças fazem o que querem e fazem muita bagunça
Aqui nas Américas, porém a realidade é extremamente diferente. Os filhos fazem o que querem, choram, gritam e até mesmo enfrentam os seus pais para terem o que quiserem a qualquer momento.
As mães aqui nas Américas talvez, não costumam fazer que os filhos entendam que eles são independentes e que precisam aprender a lidar com a ansiedade da separação, precisam ser responsáveis para que não fiquem presos e nem prendam os pais por todo dia.
Além disso, as crianças crescem e não sabem se separar de seus pais. Esperam que esses farão tudo a todo tempo sempre para eles. Esperam que os pais os sustentarão, que lhe farão o alimento e diversas outras atividades que deveria ser inteiramente sua responsabilidade.
Desse modo, não somente os filhos são menos livres como os pais e mães precisam ficar presos aos filhos. Com medo de criar pessoas traumatizadas e não serem boas mães, as mulheres atrelam todo seu tempo e energia ao cuidado aos seus filhos.
Já na França, os adolescentes são muito livres e portanto, precisam aprender, desde muito cedo, a serem responsáveis pelos seus atos. Há um incetivo para aprender a “voar com suas próprias asas“. No Brasil esse incentivo não ocorre tanto.
O que sabemos é que não podemos generalizar nada.
Pergunta:
_Que tal misturar as 2 maneiras de educar?
Não Abra Mão
Por isso, o ideal é sempre cuidar bem de seu filho, garantir sua alimentação e higiene enquanto ele não puder realizar essas atividades sozinho. Mas por outro lado, é preciso não deixar que isso acabe com sua energia, que seu filho fique sempre preso a você, sem aprender a ser livre e sem te deixar ser livre para viver também a sua felicidade.
Por exemplo, na França não são os pais que se adaptam a realidade dos filhos, mas o contrário, são os filhos que se adaptam a rotina dos pais. Desse modo, é possível criar filhos que futuramente serão adultos livres mais independentes, responsáveis e seguros.
Ao longo deste texto mostramos porque as crianças francesas não fazem birras. Dissemos que os pais não se dobram a todas as necessidades das crianças e assim a ensinam a ser mais independentes e seguros.
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