Helena Blavatsky: saiba a história da fundadora da Sociedade Teosófica

Helena Blavatsky: saiba a história da fundadora da Sociedade Teosófica

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Conhecida também como Madame Blavatsky, Helena Blavatsky foi uma das fundadoras da Sociedade Teosófica, filosofia eclética em que se reúnem diversos movimentos religiosos. Essa figura enigmática tem grande importância até hoje para os teósofos.

Quer entender mais sobre a Madame Blavatsky? Neste texto apresentarei brevemente a sua história! Além disso, direi quais são as bases da Sociedade Teosófica e mostrarei a importância da principal obra de Madame Blavatsky, A chave da Teosofia.

Quem é Helena Blavatsky?

Como dito na introdução, Helena Blavatsky é uma das fundadoras da Sociedade Teosófica. Nascida na Rússia, ela também foi uma famosa escritora e filósofa reconhecida em vida e com fama reforçada após a sua morte.  

Sua obra sempre se opôs a separação da ciência e religião, por esse motivo ela fundou a sua própria escola de fundamento, a Teosofia, que sempre buscou reunir pessoas com pensamentos opostos para então construir um espaço em que materialismo e superstição não são valorizados ao mesmo tempo em que o dogmatismo cristão irracional era também refutado.

História da Madame Blavatsky

Antes de tornar-se conhecida como uma importante figura, Helena Blavatsky passou por muitas dificuldades em vida. Sua história é marcada, inicialmente, por um divórcio ainda muito jovem, quando Helena pensou que o casamento com um homem muito mais velho garantiria a sua independência.

Após a separação, ela viajou por diversos lugares, conheceu muitas pessoas e aprendeu com doutrinas religiosas e esotéricas. Ao buscar o crescimento espiritual, participou de experiências profundas que a levaram a desenvolver supostos dons espirituais.

Foi nos EUA, em 1875, que Helena fundou a Sociedade Teosófica. O objetivo inicial era reunir em uma fraternidade distintas pessoas, sem separação por raça, sexo, gênero, casta ou cor. Além disso, as pessoas compartilhariam conhecimentos sobre as leis da natureza, estudos de religião comparada, ciência e filosofia.

Porém, após diversas polêmicas, Helena decidiu se mudar junto com seu parceiro e integrante da sociedade, Henry Olcott, para a Índia. Nesse país os dois também enfrentaram problemas, o que fez Helena mudar-se para Europa e publicar mais textos sobre a Teosofia. A descrição do seu itinerário exato e dos eventos que nelas aconteceram é difícil.

No entanto, a controvérsia a acompanhou por todo o resto de sua vida e ainda hoje está acesa. Mas a Helena Blavatsky lutou contra todas as formas de intolerância e preconceito, atacou o materialismo e o ceticismo arrogante da ciência, e pregou a fraternidade universal.

E segundo consta, em seu aniversário de vinte anos, em 1851, Helena estava com seu pai em Londres, quando pela primeira vez encontrou-se com seu mestre, que ela conhecia de visões e sonhos desde sua infância. Este mestre seria um iniciado ascensionado oriental de Rajput, chamado Morya, como é conhecido entre os teósofos, que fazia parte de uma missão diplomática de príncipes hindus em Londres e que a informou de que devia preparar-se para um trabalho importante que incluiria um treinamento de três anos no Tibete. 

Sabemos que Morya é um personagem misterioso e adeptos de movimentos esotéricos consideram um mestre de sabedoria ou mahatma. Também é considerado o Chohan ou Líder do Primeiro Raio e um membro da Grande Fraternidade Branca. Sua figura foi primeiro divulgada ao mundo através dos escritos de Helena Blavatsky, de quem ela se dizia discípula. Portanto, desde a infância ela tinha contato com a Grande Fraternidade Branca. Não sabemos ao certo, mas o que consta é que Blavatsky foi a primeira pessoa que falou sobre a existência da Grande Fraternidade Branca.

Contudo, sobre a sua personalidade, Helena Blavatsky foi descrita por seus contemporâneos em extremos de admiração e de desprezo, embora fosse uma figura fascinante para todos, pelo menos no que diz respeito ao seu carisma, inteligência e vivacidade pessoal, onde não estava ausente um grande senso de humor, que se expressava da maneira mais cômica quando falava mal de si mesma e levava às gargalhadas seus amigos.

A chave da Teosofia

Uma dessas publicações é o livro “A chave da Teosofia”, obra extremamente relevante para os teósofos até hoje. Por isso, neste livro, a escritora reúne em formato de diálogo (perguntas e respostas) questões relevantes do livro “Doutrina Secreta”, em que ela apresenta ensinamentos relevantes da Sociedade Teosófica. Um de seus livros “A Voz do Silêncio, foi baseado no Livro dos Preceitos de Ouro, que ela havia memorizado enquanto residia com os monges tibetanos

O que á a Sociedade Teosófica?

A palavra Teosofia é proveniente do termo “theosophia”, composta dos termos theos “deus” e sophos sábio. Sendo assim, o termo literalmente significa “sabedora de Deus”. Por isso os teósofos são aqueles que buscam conhecer a realidade porque ela está inspirada em Deus. Desse modo, essa corrente não faz distinção de religiões e sintetiza diversos movimentos religiosos, como o hinduísmo, o taoismo, o cristianismo e o budismo.

Ao longo deste texto disse que Helena Blavatsky é uma importante figura da Sociedade Teosófica. Isso porque, junto a Henry Olcott, seu amigo de trabalho, ela fundou nos EUA, em 1875 a sociedade. Além disso, apresentei brevemente também o livro “A chave da Teosofia”, obra escrita por Helena que, até hoje, é lida e amplamente comentada pelos teósofos.

Gostou de conhecer a história dessa incrível mulher? Leia o texto “O que é Grande Fraternidade Branca?” para conhecer ainda mais sobre o tema!

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