Mulheres como objetos: Como as músicas tratam as mulheres

Mulheres como objetos: Como as músicas tratam as mulheres

Tempo de leitura: 13 minutos

Em nossa sociedade, existem muitas formas de opressão contra as mulheres. Desde as mais explicitas, como também as mais implícitas, todas podam e reprimem a verdadeira força feminina e tratam as mulheres como objetos.

Por causa disso devemos sempre ter muita atenção ao que está ao nosso redor, as formas de tratamento, aos filmes, músicas e diversos outros conteúdos. Neste texto nos aprofundaremos especificamente em como as músicas tratam as mulheres de forma degradante.

Seja você mesma

Eu, pessoalmente não tenho preconceito com mulheres que se vestem com roupas curtas. As mulheres são livres para vestir o que elas quiserem. Algumas se mostram seminuas nas redes sociais para obter elogios e curtidas e elas são livres para exibir seus corpos maravilhosos e lindos nas redes sociais.

Claro, as mulheres devem sim, ser sensuais, vestir roupas sensuais e até mesmo se exibir se quiserem.

De fato, a mulher tem sim, que viver a sensualidade e a sexualidade dela porque senão ela fica doente. Ela nunca pode negar a verdadeira natureza dela.

Entretanto há espiritualistas que pregam que para um homem ou uma mulher evoluir, se espiritualizar e pertencer ao reino de Deus, ela precisa negar a sua sexualidade, ser um eunuco. Um verdadeiro absurdo.

Porém quem seguir essa ideia errada e negar a própria natureza pura que também é sexual ficará doente, estressada e atormentada. Pois uma pessoa que nega a sua própria sexualidade nunca será uma pessoa inteira com todos os chacras equilibrados. Mas há mulheres e homens que não aceitam a sexualidade por acreditar que é algo pecaminoso.

E não adianta romantizar a vida e as relações amorosas. O romantismo é apenas uma ilusão. Significa você enxergar tudo através de ilusões suas e nunca ver a realidade como de fato é. O romantismo causa estresse em você e em todas as outras pessoas que estão envolvidas com você. Preste atenção nisso.

Uma Mulher romântica vive infeliz e enganando a si mesma, às vezes posando para fotos para as redes sociais, mas atordoada em todos os sentidos possíveis. E uma grande maioria de mulheres românticas possuem amantes, mas elas nunca conseguem confessar isso. Elas vivem numa realidade que não existe, sonhando com o príncipe encantado. E com certeza a vida delas será um desastre.

Mulheres como objetos: Você precisa ter muita libido para ter muita paixão pela vida

Deus tem muita libido. Deus cria o tempo todo, Ele dá a vida aos seus filhos. Ter libido é ter muito amor. A maioria das mulheres hoje gosta de dançar, gosta de viver a sua sexualidade e a sua natureza. E isso é ótimo, faz muito bem para a alma. Mas sendo sincera o funk não traz boas vibrações para você, portanto, cuidado.

Eu, pessoalmente, penso que mulheres e homens vivem infelizes, emocionalmente instáveis, o tempo todo porque nunca são práticos e bem objetivos. Todos vivem criando fantasias românticas do ser humano ideal e perfeito, vivem correndo incessantemente atrás de uma moral, das convenções, dos rótulos, dos padrões politicamente corretos e regras novas.

Se as pessoas vissem, enxergassem a vida como se fosse uma espécie negócio sofreriam menos. Mas a questão aqui não é essa.

O que importa na realidade é que mulheres estão cometendo atrocidades contra elas mesmas e contra os seus corpos. E essas atrocidades assustam, chocam e estressam e muito. O lado sombrio da sociedade estressa bastante.

Não deixe o lado sombrio da sociedade te machucar  

Em bailes funk, em boates, nas festas em geral, as adolescentes e as mulheres sob efeito de drogas e álcool deixam outras pessoas fazerem o que quiserem delas e com os seus corpos, com seus órgãos genitais. Desse modo, elas inclusive permitem que garrafas sejam introduzidas nas suas genitais.

Assustou?

As mulheres estão perdendo totalmente a noção, elas mesmas não estão se tratando com respeito, não estão estabelecendo seus limites. E você precisa estabelecer os seus próprios limites.

Então, estabeleça limites para guardar o seu corpo. Não permita alguém abusar do seu corpo.

A mulher deve pensar por si própria, deve fazer autorreflexões profundas, ter consciência do seu Sagrado Feminino que traz em si e nunca ir junto com a manada. Toda mulher traz dentro de si uma deusa.

Sendo assim, é preciso deixar muito claro que Sagrado Feminino se refere à intenção do reequilíbrio de uma energia humana psíquica e não puramente biológica e que também não se refere a gênero feminino especificamente, e sim a um resgate de saberes ancestrais atrelado ao retorno de valores humanos que estão esquecidos.

Estamos falando na verdade, de essência e do equilíbrio das energias feminina e masculina, como yin e yang. Tudo na natureza da Terra funciona como uma dualidade e isto, apenas para fins de entendimento e nunca como classificação rotulada entre um e outro. Nunca irá significar também, que um atributo é melhor ou pior que o outro, mas são energias que se complementam. Nesse sentido existe o Sagrado Masculino a ser resgatado também.

A energia feminina e a energia masculina estão dentro de qualquer ser humano, independente do gênero ao qual a pessoa se identifica. 

O Sagrado Feminino

Quando falamos de uma essência feminina, não falamos das qualidades da mulher submissa e passiva que o patriarcado tanto ama, estamos falando de valores mentais, emocionais e espirituais que são suprimidos, por serem considerados inferiores na nossa sociedade que trata o ser humano como máquina, como robô.

Em vista disso, quando falo de valores espirituais nunca me refiro a uma religião e sim, de espírito, de expressão emocional que se dá no social. O Sagrado Feminino tem uma forte ligação com a natureza, uma forte ligação com a terra e com os ciclos lunares e faz uma correlação com os ciclos menstruais. Mas é antes de qualquer coisa, o resgate psíquico de uma feminilidade humana, que foi oprimido pelos homens e pelas mulheres patriarcais.

Por isso, não há dúvida, a mulher precisa redescobrir a sua real natureza, precisa redescobrir a sua natureza pura que é também selvagem. Ou seja, a mulher precisa encontrar de novo a sua essência que foi reprimida no inconsciente e deve fazer isso justamente para se libertar do jogo opressor do patriarcado, o qual faz questão de exaltar uma essência feminina domesticada, impedindo dessa forma, as mulheres de serem donas de si mesmas.

O arquétipo da mulher selvagem

Será que o arquétipo da mulher selvagem combina com uma mulher reprimida, submissa e servil e que reprime seus desejos e paixões? Será que as pessoas tratam mulheres como objetos quando elas têm esse arquétipo?

Quando falamos de essência feminina queremos entender, portanto, quem somos e quem seríamos hoje se a mulher não tivesse sido reprimida pelo patriarcado, que mudou nossa real essência feminina por uma feminilidade irreal – a figura da mulher meiga, domesticada, delicada, sem pelos, infantilizada e vulnerável, impondo o que as mulheres poderiam ou não expressar pelo sexo feminino, de acordo com o que lhes convinha.

A mulher selvagem vem para libertar a mulher dos estereótipos, para você ser antes de tudo humana, expressar todo e qualquer sentimento e sensação, sem você ser taxada de histérica.

Não existe, portanto, dentro do Sagrado Feminino, a figura da mulher domesticada, frágil e alienada que medita nas montanhas. Muito pelo contrário, o Sagrado Feminino, vem resgatar uma força psíquica de entendimento e autoconhecimento e, portanto, é bem distante da fragilidade ou superficialidade.

A busca então, se dá pelas características REAIS que o patriarcado oprime a mulher, diariamente. Sendo assim, é uma jornada interior.

Não existe uma idolatria do útero no Sagrado Feminino, apenas uma certa valorização, um autoconhecimento do seu próprio corpo, que até então, a mulher de antes tinha, e isso com certeza é empoderador.

Mulheres como objetos: O sagrado feminino mora em nós

A realidade é que o Sagrado Feminino mora em cada uma de nós e cada uma de nós vai encontrá-lo da forma que lhe for mais conveniente.

Quando, por exemplo, aconselhamos uma amiga ou desconhecida, quando paramos de julgar as outras mulheres, porque elas são na verdade nossas irmãs, e passamos a conhecer o nosso próprio corpo, passamos a ter essa autonomia de nos libertar das amarras do que nos foi dito que deveríamos ser, do que deveríamos usar, tanto em termos de higiene, de cosméticos, quando desmitificamos que nosso sangue menstrual é sujo, então vivenciamos uma parte desse nosso Sagrado Feminino.

Mulheres como objetos: Vivencie o sagrado feminino

A intenção de você vivenciar o Sagrado Feminino é para que você possa olhar para si mesma, com amor e compreensão, sem odiar seus ciclos menstruais, redescobrindo um enorme poder interno que nada tem a ver com uma imagem de fraqueza. Você deve entender que autoconhecimento é poder de decisão. 

No passado, os homens já tentaram dominar as mulheres, eles tentaram escravizá-las a todo custo. Desse modo, você já sabe mulheres não podiam votar, nunca tinham voz ativa, deveriam obedecer a seus maridos.

Nunca podiam participar de reuniões políticas ou reuniões importantes. Desse modo, não podiam frequentar certos lugares. Poderiam estudar e se formar nas universidades somente se um homem permitisse. Tinham que aceitar casamentos arranjados para elas. Enfim, foram criadas muitas regras, padrões, convenções para conter e escravizar as mulheres.

O que parece é que antes a mulher era escravizada e agora a sociedade procura tratar a mulher feito um objeto. Sendo assim, a mulher pode perfeitamente ser sensual e deve ser. Uma mulher que não é sensual, que nunca usa roupas sensuais que ela gosta de usar, nunca exibe a sua sensualidade nunca será uma mulher inteira e completa.

A mulher pode sim gostar de funks, rebolar. Mas sinceramente eu não recomendo que dance ou escute funks. Compreenda que funks adoecem o seu corpo e a sua alma. Acredite, pois é verdade.

Compreenda que dançando essas músicas você estará focada somente à uma baixíssima vibração. E você deve trabalhar também os chacras superiores para elevar as suas vibrações. Portanto, ouça músicas que contenham vibrações mais sutis e elevadas, que curam o seu corpo e a sua alma.

O 1º chakra

O 1º chrakra chamado de Chakra da Raiz, Chakra inferior Básico ou Muladhara. Tem como elemento a terra de onde você pode absorver ou enraizar sua força. Seu princípio básico é fazer o movimento físico aqui e agora, como trabalhar pela sobrevivência.

No Chakra Básico mora a nossa força vital inesgotável chamada de Kundalini, o ponto central e o canal do sistema circulatório de energias sutis. É o fundamento primordial para os chakras superiores se harmonizarem como um corpo único.

O 7º Chakra

O 7º chakra é também chamado de Chakra da Coroa ou Sahasrara. Podemos também nos referir ao 7º Chakra como Chakra superior Coronário. A glândula correspondente deste centro energético é a Pineal que tem uma função bem ampla em todo o nosso organismo. É por esse centro de energia que você desenvolve a sua fé e a qualidade de suas orações e meditações. É nele também que você junta o seu intelecto com a seu Eu Divino, transformando a sua compreensão em relação à vida e te torna Unidade com o todo.

Esse chakcra é a sede do desenvolvimento da perfeição maior do homem.

A questão fundamental é se essa mulher está consciente do seu Sagrado Feminino. Se ela está vivendo o seu Sagrado feminino. Desse modo, faça do seu corpo o seu espaço sagrado. A mulher precisa colocar um pouco o pé no freio nas suas relações sexuais e relações amorosas.

Ela precisa ter consciência da sua própria divindade que traz dentro de si e se preservar, isso é o mesmo que elevar sua autoestima e elevar o seu amor-próprio.

Mulheres como objetos: A mulher deve aumentar o seu nível, o seu valor

E como ela faz isso?

Em primeiro lugar se amando, se respeitando e respeitando o seu corpo. Vivendo o seu Sagrado Feminino. A mulher precisa se cuidar mais. Vivenciar o seu Sagrado feminino. A mulher precisa acreditar que existe no universo algo Maior do que ela mesma – Deus! Sendo assim não permitir que outros a tratem como objeto, cometam atrocidades contra elas e contra o corpo delas.

A mulher precisa ter consciência da Deusa que traz em si mesma. As músicas de Funk falam praticamente só da expressão: “com a bunda no chão.” Por isso, as mulheres precisam ficar bem atentas com essas músicas. Talvez, algumas mulheres escutem esse tipo de música e até apoiam essas músicas, sem terem uma noção profunda de quem elas são na verdade.

E ter autoconhecimento é quando você se conhece profundamente, quando você consegue observar, refletir, analisar e filtrar o que é bom e o que é ruim para você. Isso é elevar a sua autoestima.

Estou te dizendo que essas músicas podem ter o seu lado ruim e você deve “filtrar” tudo isso.

Contudo existe o seu livre arbítrio.

Mas talvez, algumas mulheres escutam isso na academia e em vários lugares e nem percebem como essas músicas podem estimular mais e mais o comportamento machista da sociedade e outros tantos comportamentos de baixa vibração. Portanto, é preciso ficar atenta às músicas que só ofendem, diminuem, adoecem e rebaixam. Só fique atenta.

Agora que você sabe por que o funk auxilia a na imagem de mulheres como objetos, que tal continuar acompanhando o site para ler mais sobre assuntos parecidos?

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